biblioteconomiaparaconcursos

biblioteconomiaparaconcursos

Share this post

biblioteconomiaparaconcursos
biblioteconomiaparaconcursos
UFF COSEAC 2019

UFF COSEAC 2019

Análise da prova

Avatar de Gustavo Henn
Gustavo Henn
jun 05, 2025
∙ Pago
2

Share this post

biblioteconomiaparaconcursos
biblioteconomiaparaconcursos
UFF COSEAC 2019
Compartilhar

Saiu o edital para o concurso da UFF 2025 e já renasceram os traumas do concurso de 2019, onde não houve aprovados. Não vou entrar no mérito, pois é algo que sempre me entristece ver sobrar vagas de cargos públicos por falta de aprovados. De todo modo, não tem nada de complicado, como veremos a seguir.

Claro, a prova não tem apenas conhecimentos específicos e as provas de conhecimentos gerais reprovam mais bibliotecários do que a de específicos. Por isso, é fundamental saber ler e interpretar questões, independentemente do assunto.

As primeiras questões estão disponíveis gratuitamente. Considere ser assinante e contar com conteúdos exclusivos.

Bons estudos

31 No item que trata da área do título e da indicação de responsabilidade, referindo-se à regra 2.1 do Código de Catalogação Anglo-Americano - AACR2, RIBEIRO (2001) explica que não se acrescentam preposições ou conjunções como fatores de ligação entre os elementos que constituem um dado de responsabilidade, a não ser quando aparecem na fonte principal de informação.

Nesse caso devem ser conservados, pois trata-se também de uma:

(A) informação. (B) indicação. (C) transcrição. (D) descrição. (E) representação.

A informação deve ser passada da fonte de informação para a ficha catalográfica tal e qual está. Logo, deve ser transcrita. Se não aparecem, não devem constar.

GABARITO: C

33 Segundo BATTLES (2003), a aproximação com a fase Renascentista marca sobremaneira a biblioteca universitária, visto que os acervos de títulos em códice crescem, assim como avançam outros formatos e suportes. A fim de promover a organização da biblioteca e como apoio ao trabalho dos bibliotecários, são utilizados pela primeira vez tanto o sistema arábico de numeração, quanto o:

(A) código. (B) sistema decimal. (C) verbete. (D) alfabeto. (E) funcional.

Ora, os primeiros sistemas de organização de qualquer conjunto que aprendemos desde o início são o numérico e o alfabético. O numérico já está citado no enunciado. Uma questão de leitura e interpretação.

Gabarito: D

34 Comentando sobre a economia verbal, de símbolos e de espaço das linguagens documentárias, já que operam o conteúdo informativo de um documento por análise e síntese, DODEBEI (2002) alerta ao mesmo tempo para uma economia de:

(A) informação. (B) documentos. (C) significado. (D) acervos. (E) fazeres.

Quando você diminui (economiza) o número de termos (palavras) consequentemente você também está diminuindo o número de significados. Note que entre as alternativas não há nenhuma que possa nos gerar dúvidas.

Gabarito: C

35 Para McGARRY (1999), na organização de descritores para recuperação da informação NÃO se pode prescindir dos:

(A) antônimos. (B) catálogos. (C) códigos. (D) quesitos. (E) valores.

Para recuperar a informação os sinônimos, homógrafos, homônimos, tudo o que possa gerar ambivalência e confusão deve ser evitado. E o que nos leva para o caminho da certeza, deve ser aproveitado. Para definir algo, também é preciso definir seu antônimo. Note que apenas a letra A tem algo a ver com descritores para recuperação da informação. As demais são opções absurdas.

Gabarito: A

36 A análise de conteúdo, que é um conjunto de instrumentos metodológicos em constante aprimoramento, tem como base a inferência, e se aplica a vários:

(A) documentos. (B) discursos. (C) escritos. (D) canais. (E) formatos.

Segundo Bardin (2011, p.15), a análise do conteúdo é um conjunto de instrumentos de cunho metodológico em constante aperfeiçoamento, que se aplicam a discursos (conteúdos e continentes) extremamente diversificados. [BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011]

Em outras palavras, análise do conteúdo é análise de discurso. Vejam que o próprio enunciado traz a resposta. Vejam também como entre as alternativas não há como se confundir.

Gabarito: B

37 Diante das novas funções do bibliotecário na contemporaneidade, MILANESI (2002) chama atenção para a mudança paradigmática da área, advertindo que este profissional precisa compreender como prioridade não mais a organização em si. O bibliotecário deixa de ser um engenheiro da organização para tornar-se:

(A) gestor de documentos.

(B) gerente do acervo.

(C) supervisor da informação.

(D) estrategista da disseminação.

(E) administrador de conflitos.

A mudança paradigmática é deixar de olhar somente para a Biblioteca (organização) e passar a olhar para o usuário (disseminação da informação para o usuário). É, grosso modo, a mesma mudança dos estudos de usuários das abordagens tradicionais para as abordagens alternativas. Afinal, esta é a principal mudança ocorrida nas bibliotecas a partir do século XX.

Entre as respostas, somente informação ou disseminação poderiam caber. Porém, “supervisor” da informação não faz sentido, não é?

Gabarito: D

38 Para classificar ‘enigmas anônimos da tradição oral’, o Manual da OCLC relativo às Tabelas da Classificação de Dewey, 23ª edição, no tocante a formas literárias, recomenda o uso de:

(A) 809.2. (B) 398.09. (C) 493.6. (D) 490.09. (E) 398.6.

Vale dizer que esta questão apareceu em diversos concursos. O assunto principal é tradição oral. Logo, só podemos classificar como Sociais. O que nos deixa apenas entre as alternativas B e E.

A tablea 3 (T3) traz exatamente este exemplo e o classifica em 398.6. A letra B, ao acrescentar um 0 antes do 9, ao fim da classificação, busca confundir o candidato, induzi-lo a achar que ali há uma tabela auxiliar sendo usada.

Gabarito: E

39 O Guia dos Museus Brasileiros, publicado pela USP, é fonte de informação denominada como:

(A) manual. (B) índice. (C) diretório. (D) indicador. (E) relatório.

O termo diretório tem a mesma raiz da palavra dirigir. Ou seja, serve para direcionar o usuário da informação para onde ele deseja ir. Para informá-lo o melhor possível. Note que também guia é um sinônimo de direção. Uma boa leitura ajuda bastante. Sempre.

Gabarito: C

40 Se for necessário extrair dados informacionais sobre a responsabilidade de uma monografia em outra fonte e não na página de rosto ou na que a substitui, a Regra R2.0B2/AACR2 instrui que eles sejam transcritos, na representação descritiva:

(A) com um ponto de interrogação.

(B) entre parênteses.

(C) com nota explicativa.

(D) entre colchetes.

(E) anexando a fonte pesquisada.

Regra bastante conhecida. Informação que não é retirada da fonte de informação prescrita deve aparecer entre colchetes. Apenas na área de notas não se usa colchetes, afinal, são notas. Os colchetes [na área de notas] são usados para interpolação dentro de citação.

Gabarito: D

Esta publicação é para assinantes pagos.

Already a paid subscriber? Entrar
© 2025 Gustavo Henn
Publisher Terms
Substack
Privacidade ∙ Termos ∙ Aviso de coleta
Comece a escreverObtenha o App
Substack é o lar da grande cultura

Compartilhar