O CPNU e o aprender a aprender
O CPNU mostrou aquilo que fez o Samuel Johnson ser citado pelo Grogan:
metade do conhecimento consiste em saber onde encontrá-lo
Que podemos traduzir por “ saber aprender” é tão importante quanto conhecer, uma vez que, para quem aprendeu a aprender, é possível aprender qualquer assunto, atividade, técnica.
Nós bibliotecários concurseiros decoramos desde a ordem horizontal da CDU até os 8 passos de Grogan.
Para o CPNU, não interessa.
Porém, se, ao estudar para concursos, você aprendeu a aprender de verdade, você vai aprender também a estudar para esse concurso. Pois mudam os assuntos, mas a forma de aprender e se preparar é a mesma.
Ao contrário do que dizem, não há conhecimentos específicos de biblio. No máximo, há conhecimentos afins, pois basta ver o conteúdo programático para perceber que comunicação e arquivologia sim tem assuntos próprios deles. A biblio, não.
Há sim um eixo que tem um peso maior (4 ou 5), enquanto há mais outros 4 eixos com pesos de 2 ou 1.
O fato do peso ser maior não pode ser considerado positivo pois o número de questões é o mesmo. Logo, se você acertar está acertando muito, porém, se você errar, na verdade estará errando muito também. Diferente dos concursos com um número maior de questões de conhecimentos específicos onde um erro pune menos.
Por isso, definitivamente, não tente dar conta de todo o conteúdo programático pois é impossível fazer isso adequadamente em pouco tempo. Além do mais, como é o primeiro concurso, não sabemos nem quais assuntos são mais forte e quais são mais fracos. São apenas 10 questões por eixo: muita coisa vai ficar de fora.
Foque em aprender a aprender, para aprender o que for possível, e foque em aprender a responder questões, pois isso fará muita diferença. Identificar afirmativas erradas vai ajudar muito para que você acerte mais questões.
Um abraço do Gustavo