No Brasil há uma verdadeira indústria dos concursos, que movimenta bilhões de reais anualmente. Essa indústria envolve escolas, cursos, professores, editoras, mídias, e, principalmente, organizadoras de concursos.
Há concursos que chegam a arrecadar apenas com inscrições mais de 50 milhões de reais (não é por acaso que surgiu o CPNU). Logo, para poder arrecadar mais, é preciso criar uma falsa demanda e uma falsa ilusão de vagas: leia-se cadastro reserva. A última moda é divulgar concursos com “vagas” para cadastro reserva.
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Isso é péssimo, pois mexe com sonhos.
Ainda assim, será que vale a pena prestar concursos para cadastro reserva? Vamos refletir sobre alguns pontos.
A resposta está dentro de você. Se você não está estudando e vai fazer só pela aposta: não faça.
Agora, se você realmente estiver estudando, então vale analisar alguns pontos.
O primeiro é que você pode entrar em contato com a instituição ou pesquisar nos diários oficias se realmente há chances de surgir uma vaga dentro do intervalo de validade do concurso. Se a resposta for positiva, faça o concurso.
Se for um concurso fácil de fazer, no sentido que você nao precisará viajar nem investir muito dinheiro, também vale a pena pela experiência.
Outro ponto é encarar o concurso como parte da preparação para outros concursos. Nesse caso, faça sem se preocupar com a vaga. Foque no aprendizado de fazer uma prova real. É tipo um simulado premium. Você vai aprender muito. Só não acredite muito que vai ser chamado se passar, ok?
Fora essas opções, não vejo nada que justifique prestar concurso para cadastro reserva. É só alimentar uma indústria que não está preocupada com você.
Força nos estudos!
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